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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

AVALIAÇÃO DE FONTES DE INFORMAÇÃO NA INTERNET

TOMAÉL, Maria Inês; VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Orgs.) Avaliação de Fontes de Informação na internet. Londrina: Eduel, 2004.


FONTES DE INFORMAÇÃO NA INTERNET: A LITERATURA EM EVIDÊNCIA


A informação cientifica e tecnológica disseminava-se, até pouco tempo, apenas em formatos impressos, disponíveis em unidade especializadas de informação. Atualmente, a grande maioria das fontes está disponível em meios eletrônicos como a internet, porem o ambiente eletrônico não possui recursos que facilitem, de maneira eficiente e eficaz o acesso a informação.
Apresar dos sites de busca disponíveis na internet, a recuperação da informação é morosa, sem qualidade, com baixa revoção, enganosa e, em muitos casos, inexeqüível. O mesmo se dá em relação á recuperação de fontes que se encontram perdidos no espaço informações presentes na internet dificuldade a localização.
Outra questão relevante que emerge no meio eletrônica é a dinâmica com que surgem novas fontes de informações organizadas a partir de estruturas multimídias, obviamente diferentes das fontes tradicionais.
A era da informação inaugura uma nova ordem econômica: a do mercado da informação do tempo e o aumento da velocidade de comunicação, que impuseram a criação de novos suportes informacionais de novos suportes informacionais. E instala-se um novo paradigma: do papel para o eletrônico, do analógico para o digital, do dos sistemas para as redes.
Uma revolução dentro da revolução foi a introdução da tecnologia hipertexto. Logicamente que Vannevar Bush, que em 1945 enunciou o hipertexto não poderia, naquela época, imaginar os desdobramentos de seu Memex-Memory Índex.
Amplamente disseminado através da internet, o hipertexto é antes sua principal característica.
O principio da heterogeneidade revela a multiplicidade da semiótica hipertextual, que não se atem apenas ao código lingüístico, mas que aciona também os códigos visual e sonora, transformando-se em hipermídia. E finalmente o principio da multiplicidade que revela a possibilidade de, através dos nós da conexões, criar sempre um novo texto, daí o autor caracterizar o hipertexto como fractal.
Em Ciência da informação, o hipertexto é, antes de mais nada, um complexo sistema de estruturação da informação em forma multissensorial, dinâmica e interativa.
Dentro dessa perspectiva, o hipertexto representa o ultimo capitulo da historia da escrita do livro, o livro interativo, audiovisual, multimídia (PARENTE, 1999.P.80)
Em se tratando da comunicação informacional, a taxionomia biblioteconômica reconhece na rede os canais informacionais (correio eletrônico, grupos de discussão, conferencias eletrônicas) e os formais. Divisa também os documentos eletrônicos primários (periódicos, livros, teses), secundários (dicionários, enciclopédias, almanaques) terciários (índices, abstracts, catálogos on-line), transposto e/ ou gerados a partir de fontes impressas.
Algumas dessas fontes caracterizam-se por uma mixagem de fontes primarias, secundarias e terciárias; outras fogem completamente a qualquer classificação previa, porque são resultados do dinamismo no design característicos da internet.
Nenhuma tecnologia da informação teve impacto tão forte nos profissionais da informação como a internet, pois modificou as funções, os paradigmas e a cultura da biblioteca e dos bibliotecários. A rede é a biblioteca centrada no usuário” enquanto devir. Aquela que muitas vezes não passava de retórica, vai sendo, ainda que no imaginário, imposta pela web. Para a biblioteca tradicional essa mudança de paradigma talvez seja tão significativa quanto a descoberta do heliocentrismo. E preciso desenhar novos mapas, novas órbitas, novos movimentos.
Por outro lado, questões relativas ao material impresso, há muito solucionadas ou de fácil administração pelas unidades de informação, vêm agora á tona devido á complexidade de questões impostas pela internet: volatilidade, abertura, mutabilidade, dinamismo espaço-temoral
A fontes eletrônicas de informação na internet, utilizam-se de múltiplas formas, redimensionando os conceitos até então aplicados. Mostafa e Oliveira (apud MOSTAFA; TERRA, 1993) relaciona as fontes eletrônicas ás funções da biblioteconomia, ressaltando que:

[...] biblioteca não é mais aquilo que pensávamos que era; coleção de biblioteca agora inclui conversas e centenas de outros catálogos; biblioteca pode também se museu; hospital também é biblioteca; mensagens pessoais são também mensagens cientificas; conversa é livro e catálogo vira documento.O paper tradicional se aproxima da conferência e os trabalhos em progresso aproxima-se do artigo publicado. A convergência de processos, formatos, instituições e serviços revolucionam a biblioteconomia por inteiro.

A explosão informacional eletrônica faz com que haja cada vez mais a necessidade do profissional da informação estar presente nesses ambientes, com o objetivo de desenvolver os tradicionais serviços de informação: seleção, tratamento e recuperação da informação, agora num ambiente totalmente eletrônico, servindo-se de ferramentas nem sonhadas pelos bibliotecários de décadas passadas. Esse profissional deve procurar desenvolver serviços consoantes com o novo milênio utilizando tecnologia de ponta na organização de fontes que propiciarão o acesso á informação.

Katz (1997, v.1, p.23) evidencia os tipos de fontes de informação secundarias tradicionais, que originalmente surgiram em papel e atualmente estão disponíveis também em formato eletrônico: enciclopédias; fontes factuais biográficas e fontes geográficas.
Atualmente as fontes de referencias são publicadas em formato eletrônico e papel simultaneamente, e a tendência é que o formato eletrônico conquiste cada vez mais espaço, principalmente nos serviços e unidades de informação.
Os Catálogos eletrônicos on-line (OPACs – On-line Public Acess Catalogs) estão por toda internet, disponibilizando o acesso a coleções de bibliotecas de todos os tipos e tamanhos.

CRITÉRIOS DE QUALIDADE PARA AVALIAR FONTES DE INFORMAÇÃO NA INTERNET

A importância de avaliar-se as fontes disponíveis na internet é bastante significativa para quem a utiliza com a finalidade pesquisa, e é de extrema relevância para enfatizar a inconstância da qualidade das informações encontradas.
Para ilustrar essa questão, Brandt (1996, p.46) relata a historia do estudante que solicitou a critica de um filme numa biblioteca. Um bibliotecário buscou um índice impresso, enquanto outro procurou um índice na internet. Rapidamente uma critica foi encontrada on-line. O estudante, que estava com pressa, foi embora de posse da informação obtida na rede, antes mesmo de ter sido localizada a informação na fonte impressa. Só depois o estudante descobriu que a informação obtida na internet havia sido escrita por um critico amador, que muito admirava o diretor do filme analisado. Logo, a informação recuperada não era confiável, o critico não tinha autoridade para escrevê-la.

Koehler (1999, p.162) pondera que a internet não representa uma nova ordem de magnitude em qualidade de informação, embora o seja em quantidade. No entanto, representa um processo evolutivo com implicações sociais, políticas, analises, distribuição e recuperação de informação.
Ainda segundo o autor, as páginas da Web exibem dois tipos de comportamento relacionados á longevidade da informação:
permanência e constância. Permanência refere-se á probabilidade de um documento da Web manter-se no mesmo URL ao longo do tempo ou de ser movimentado para URL diferente. Constancia diz respeito á estabilidade dos conteúdos do documentos com o passar do tempo. Com raras exceções os conteúdos são modificados no período de um ano. No entanto, esses comportamentos não medem a importância, magnitude, complexidade, ou grau de mudança (KOEHLER, 1999, P. 165).
As fontes de informação disponíveis na internet devem ser utilizadas com cautela. As selecionadas para uso devem ser filtradas por critérios de avaliação que analisem tanto o conteúdo, quanto a apresentação da informação.

Qualidade na apresentação das fontes de informação na internet

Alguns cuidados quanto á apresentação da informação devem ser observados. Nielsen (1996) destaca dez erros no desenvolvimento de uma pagina Web: uso de frames, tecnologia inadequada devido á facilidade de aquisição; paginas muito longa; excesso de animação; URLs complexas; paginas soltas; falta de apoio para navegação; links sem padronização de cores; informação desatualizada e páginas que demoram muito tempo para carregar.

Em formulário para avaliar fontes de informação, Mclachlan (1999) também demonstra semelhante preocupação analisando Websites quanto á: velocidade com que as paginas são carregadas; primeira impressão do usuário sobre a aparência geral ( o quanto atrai e mantém a atenção e o tempo do usuário) ; facilidade de navegação (link para movimentação entre as paginas e que remetem a sites que complementam as informações disponíveis); utilização de imagem, som e vídeo que contribuam com as informações apresentadas.

A apresentação das informações em uma fonte deve, primeiramente, estar organizada para possibilitar o uso eficiente de seus recursos e depois ser agradável aos olhos do seu usuário. Os dois aspectos são complementares.
A preocupação com a apresentação da informação na web pode facilitar sua utilização. McMurdo (1998, p. 195) desenvolve um guia para que se trabalhe bem em hipertexto. Seu guia aborda uma serie de recomendações, entre elas destaca-se:
 Estabelecimento de um assunto/ nome para ser colocado no lugar do endereço a que um link possa remeter;
 Apresentação de informações sobre o site para onde o link aponta;
 Destaque dos links com áudio e vídeo;
 Estrutura simples, os menus que se subdividem, podem ser entediantes e confusos para o usuário se localize;
Revisão constante dos links, para certificar que estão ativos e que remetem para algum lugar.
O hipertexto, um dos principais recursos da internet, e é um elemento imprescindinvel para a navegação na rede. No uso das fontes, os itens que compõem sua apresentação são essenciais para a utilização e relação de seus conteúdos.

Qualidade dos Conteúdos das Fontes de Informação na Internet

A literatura trata também de critérios para avaliar os conteúdos das fontes, ressaltando principalmente: autoridade, atualidade da informações e precisão (MCLACHLAN, 1999; HENDEERSON, 1999; EDWARDS, 1998; STOKER, COOKER, 1995; KIRK, 2000).
Clareza na apresentação e organização da informação, coerência com os propósitos do usuário que a busca, atualização e revisão constantes são elementos imprescindíveis para a avaliação de uma fonte. Além da disponibilidade de endereços para contato com seu produtor/ autor (MCLAN, 1999; HERDERSON, 1999).
Para avaliar uma fonte é fundamental identificar o individuo ou instituição responsável por compilação. Analisar o autor e verifica suas credenciasi para versar sobre o assunto é essencial, o que inclui: ser conhecido na área, ser citado por outros autores, relacionar sua especialidade com o conteúdo do trabalho, conhecer suas habilidades, identificar, se houver revisão do conteúdo, procurar por criticas ao seu trabalho. Deve-se ainda verificar a qualidade das informações dos sites para os quais os links apontam. (EDWARDS, 1998; HENDERSON, 1999; STOKER, COOKER, 1995).

Para verificar as credenciais do autor é importante procurar por informações no domínio do site em que a fonte estiver localizada, além de examinar outras páginas na web e fontes de referencia.

Em resumo, é essencial determinar a responsabilidade intelectual da fonte, bem como identificar quem está disseminando tal informação ou quem a está disponibilizando, além da data em que a fonte foi publicada no site e atualizações.
A atualização da informação e a revisão constante do site são elementos importantes a serem considerados na avaliação de uma fonte. Devido ás tenologias disponíveis, as fontes na internet podem ter suas informações atualizadas com muito mais rapidez que nas fonte. Devido ás tecnologias disponíveis, as fontes na internet podem ter suas informações atualizadas com muito mais rapidez que nas fontes impressas ou em CD-ROM. Conteúdo, isso não significa que os provedores de informação na iternet estejam atualizando as informações com a periodicidade necessária. Portanto, é fundamental determinar a freqüência de atualização das informações contidas na fonte. (STOKER, COOKER, 1995).

Kirk (2000) especifica alguns parâmetros para analisar-se atualmente da fonte: data em que a informação foi coletada; data da disponibilizada; indicação da periodicidade de atualização da fonte (quando necessário) e data de copyright.
Informações mais recentes, como resultados preliminares de pesquisa podem ser encontradas na internet antes mesmo de estarem disponíveis em publicações impressas.

Essa rapidez e descentralização otimizam o tempo de acesso á informação. Mas os textos disponíveis na internet sem elo com uma responsabilidade editorial provocam descrédito e, como conseqüência em menor tempo, são considerados desatualizados.
Outro ponto para avaliação é o motivo pelo qual a fonte foi criada. Edwards (1998) e Stoker, Cooker (1995), destacam a relevância da fonte apresentar a motivação do autor em compilá-la. Explicitando seus objetivos, identificando suas tendências e seus propósitos. Stoker, Cooker (1995) resultam ainda a dificuldades identificar esse critério nas fontes eletrônicas, uma vez que as informações nessas fontes não são organizadas da mesma forma que nas impressas.

Em razão da informalidade que impera na internet, a maioria da fontes não disponibiliza informações técnicas (autoria, responsabilidade, vinculação institucional) que poderiam dar maior credibilidade ao conteúdo que veiculam.
A informalidade, se por um lado incrementa a comunicação, por outro, aumento o numero de fontes voláteis na rede.

A comunicação pela internet tem sido utilizada por especialistas para discutir idéias com seus pares ou disseminar resultados preliminares de pesquisa. As vantagens desse tipo de comunicação são óbvias. Porém, torna-se mais difícil determinar a precisão e a confiabilidade das informações veiculadas.

Para que as informações disponíveis na internet tenham credibilidade, será necessário criar formas de determinar a precisão e a confiabilidade dos resultados. Tradicionalmente, o que determina a precisão de uma fonte de informação é a conferencia das referencias, a consistência da bibliografia, as citações, outras formas. Porém, o que dificulta o exame de fontes na internet é o fato de que elas podem referir-se da mesma forma, a outras de credibilidade questionável.

Também para Kirk (2000) a precisão é importante, principal quando se tem acesso a trabalhos de autor pouco conhecido, apresentado por organização igualmente desconhecida. Para avaliar a precisão a autora recomenda os mesmos parâmetros de Stoker e Cooker (1995). Acrescenta, outrossim, que a analise da metodologia utilizada pode também dar indícios da confiabilidade do trabalho.

Além disso, a utilização de um referencial teórico substancial, exibindo o conhecimento de teorias, linha de pensamento ou técnicas apropriadas para o assunto, são indicadores de qualidade fonte. (KIRK, 2000).
O corpo de uma publicação é o fator que auxilia na avaliação de qualquer tipo de fonte. No universo dos documentos impressos, uma publicação com corpo editorial significa que o trabalho de um autor passou por diversos filtros, o que geralmente inclui a revisão por pares.

No ambiente da Internet esse é um elemento que pode dar informações quanto á qualidade da fonte. Assim, é relevante avaliar a autoridade do editor e da organização responsável pelo site que disponibiliza a fonte ( KIRK, 2000).
Na organização da fonte, Stoker e Cooper (1995) destacam que é fundamental investigar os mecanismos de acesso e facilidade de manipulação , como: utilização de software cliente-servidor, oferta de vários pontos de acesso, possibilidade de consulta a cabeçalhos de assunto, disponibilidade de mecanismos de ajuda de uso e hiperlinks para informações relacionadas.

A interface é outro recurso que permite a organização da fonte. Na avaliação da consistência é essencial observar: a possibilidade de acesso em níveis diferenciados (simples, intermediário, avançado); quão amigável é a interface; disponibilidade de auxilio on-line; ajuda e clareza nos processos de navegação (iniciar, reinicializar, ,sair, retornar e adiantar) (STOKER; COOPER, 1995).

Muitos são as características e os formatos de fontes na Internet, e seu estudo e análise devem ser enfocados, procurando contribuir para a qualidade das fontes, desde sua geração até os recursos necessários para uso. Entretanto, nem todos as fontes disponíveis na Internet utilizaram os recursos que o meio proporcionaram-se de fontes impressas e ainda matem características de leitura linear.

A transição das fontes convencionais, impressas em papel, para o ambiente da Internet tornou-se bastante comum. Essas fontes não utilizam os maiores recursos que a Internet disponibiliza: o hipertexto e a hipermídia. Henderson (1999) destaca tal peculiaridade quanto identifica como um item de avaliação a origem da fonte, ou seja, se foi desenvolvida para web ou se foi originalmente produzida para outro formato.

Caso a fonte tenha sido originada de um outro formato, esta informação é geralmente fornecida na fonte eletrônica. Porém, é importante conhecer a história da fonte original para verificação se a versão eletrônica está atualizada e completa (STOKER, COOKER, 1995).

Serviços e Recursos para Análise e Qualidade das fontes na Internet

A qualidade das informações disponíveis na rede varia de excelente a muito ruim, por isso é imprescindível o desenvolvimento de filtros que selecionem e apontem para as informações de melhor qualidade (RETTIG, 1997, P.54).

Alguns mecanismos de busca disponíveis na web que utilizam robôs para buscar informações, classificam os melhores sites de acordo com critérios pré-estabelicidos. Rettig (1997, p. 56-60) apresenta os critérios utilizados por alguns mecanismos internacionais, apresentados a seguir.

O Magellan Internet Guide (http://www.mckinley.com) avalia os sites conforme três critérios: profundidade (informações compreensíveis e atualizadas); facilidade de exploração (boa organização e facilidade de navegação); atratividade (inovação, sons e imagens agradáveis criatividade e bom humor, utilização de novas tecnologias ou uso diferenciado de amplo domínio).

O Yahoo (http:/www.zdnet.com/yil), o mais popular dos mecanismos de busca internacionais, também seleciona os melhores sites. Dentre os critérios que utiliza, observa a clareza, a vivacidade e a natureza das informações.

Point, agora parte do Lycos (http://www.lycos.com), julga os sites segundo três categorias: conteúdo (genérico, profundo ou perfeito; extidão, completeza e atualização; qualidade de links e clips.); apresentação (beleza e cor da página; oferta de informações; facilidade de uso; originalidade de sons e imagens; estabilidade do layout); experiência (excelência das informações; bom humor no tratamento do assunto; possibilidade de recomendação aos pares).

Reattig (1997, p. 60) reporta-se a alguns serviços de análise dos recursos da intenet elaborados por bibliotecários, dentre eles destacam-se:
a) “Internet Reviews” – coluna publica mensalmente no College & Research Libraries News, editado por Sara Amato da Universidade Central de Washington;
b) “WebWatch” – coluna mensal do Library Journal, por Boyd Collins;
c) “Inforfilter Project” http://www.usc.edu/users/help/flick/omfpfoter/.

Apesar da pequena quantidade de sites analisados por esses serviços, eles realizaram avaliações mais profundas porque se valem de critérios mais extensos e minuciosos que os serviços anteriormente citados, chegando inclusive a comparar fontes similares.
Os critérios utilizados por esses serviços verificam: exatidão das informações; autoridade do criador (qualificações); adequação dos links e outros recursos; qualidade na organização das informações apresentadas; facilidade de uso; projeto gráfico; atualização; nível de tratamento, indexação e recuperação de informações adequadas ao meio (Internet) e á clientela que pretende atingir; comparação com outros recursos da Intenet ou outras mídias; além de singularidade (RETTIG, 1997, p.61).

A analise da informação também é tema do Internet Detective (www.desire.org/detective), um tutorial on-line e interativo, que auxilia em questões relativas á qualidade das informações disponíveis na Internet, ,ao mesmo tempo que procura desenvolver no usuário habilidades para avaliação crítica da qualidade dos recursos da rede.

Antes de introduzir os critérios de qualidade, o site apresenta algumas “pistas” que devem ser seguidas. Como um detetive que busca resolver um caso, “faça perguntas, não confie em ninguém, considere os motivos que levam as pessoas ou instituições a publicarem na Internet”.

Numa série de páginas o tutorial descreve detalhadamente os critérios classificados em três grupos: critérios de conteúdo, critérios de forma e critérios de processo.
O critérios de conteúdo buscam identificar:
• Validade – fragilidade e confiabilidade das informações;
• Precisão – estreitamento ligada á validade, refere-se á correção das informações;
• Autoridade e reputação da fonte – especialidade e status do produtor;
• Singularidade – quantidade de informação primária não disponível em outras fontes;
• Completeza – grau de acabamento ou finalização da informação disponível;
• Cobertura – profundidade e amplitude da fonte;
• Os critérios de forma relacionam-se á apresentação e organização do recurso e ainda as interfaces utilizadas. Este grupo contempla:
 Características de navegação – facilidade de orientação dos usuários dentro e fora da fonte;
 Suporte ao usuário – apoio na solução de problemas e respostas as perguntas que surgem enquanto a fonte é usada;
 Utilização de tecnologias apropriadas – uso de tecnologias e padrões que permitem ao usuário explorar todos os aspectos da fonte.

Finalmente, em função da volatilidade da Internet devem ser avaliadas também as variáveis que podem afetar a fonte ao longo do tempo. Para isso o Internet Detective propõe os critérios de processos para apoiar e manter os recursos disponíveis. Neste caso, o tutorial destaca que é importante avaliar:
 Integridade da informação – refere-se ao valor da informação ao longo tempo e relaciona-se com o trabalho do autor na manutenção da fonte;
 Integridade do site – relaciona-se com o trabalho do gerente ou webmaster para manter o site estável e disponível;
 Integridade do sistema – refere-se ao trabalho dos administradores do sistema para manter o servidor estável e disponível ao longo do tempo.

Pode-se observar que, com raras exceções, os critérios para análises / avaliação das fontes eletrônicas são adaptações dos critérios plenamente aceitos e divulgados na literatura para fontes impressas.

Critérios de Qualidade para Avaliar Fontes de Informação na Internet

Apesar dos sites de busca disponíveis na Internet, a recuperação da informação é morosa, sem qualidade, com baixa revocação, enganosa e, em muitos casos, inexeqüível. Tratando-se das fontes de informação tal realidade repete-se e, de certa forma, a quantidade de informações presentes na Internet dificulta a localização de uma fonte específica.

O custo para a busca e obtenção de informações de interesse do usuário é muito alto. Entende-se como custo qualquer elemento necessário para o acesso á informação: tempo, energia, custo de acesso, custos de uso, custos de serviços diferenciados, entre outros.

Visando subsidiar a avaliação de fontes de referencias na Internet, foi elaborado um projeto de pesquisa que, pós aproximadamente dois anos de estudo teóricos e de pesquisas em sites da rede, desenvolveu critérios preliminares de qualidade para avaliar fontes na rede (TOMAÉL et al.,1999). Depois de testes em projetos piloto (TOMAÉL et al., 2000), de aprimoramento e ajustes necessários, tais critérios culminaram nos dez itens apresentados a seguir:
h) Informações de Identificação – dados detalhados da pessoa jurídica ou física responsável pelo site de forma a identificá-la plenamente:
Endereço eletrônico (URL) do site e da fonte de informação definindo de forma e objetiva e autoria;
 E-mail do site (organização que disponibiliza a fonte) diferente do e-mail da fonte de informação;
 Titulo da fonte da informação claro e preciso, além de informativo;
 Endereço eletrônico (URL) da fonte de informação definindo clara e objetivamente a autoria;
 Objetivos da fonte informando a que público destina-se;
 Disponibilização e informação adequadas sobre a fonte (apresentações gerais etc.), desvendo seu âmbito;
 Identificação da tipolgia da fonte e de sua origem, no caso de tratar-se de evolução de formato impresso.

i) Consistência das informações que fornecem:
 Cobertura da fonte, abrangendo informações de toda a área que se propõe;
 Validez de conteúdo, isto é, sua utilidade em relação aos propósitos do usuário final;
 Resumos ou informações complementares como elementos que realmente contribuam para qualidades;
 Coerência na apresentação do conteúdo informacional; a fonte não pode ser “carregada” a ponto de prejudicar sua consistência ou ao contrario, apenas apresentar informações muito superficiais;
 Ofertas de informações filtradas ou com agregação de valor. Nesse caso, identificar se a informação oferecida é embasada ou somente opinativa;

Apresentação de informação original ou apenas fornecimento do endereço para recuperá-la (baseada somente em acesso a links).

j) Confiabilidade das informações – investiga a autoridade ou responsabilidade:
 Dados completos de autoria como mantenedor da fonte, podendo ser pessoa física ou jurídica;
 Autor, pessoa física, reconhecido em sua área de atuação, demonstrando formação/especializada.
 Organização que disponibiliza o site, caso o autor da fonte pertença a ela;
 Conteúdo informacional relacionado á área de atuação do autor demonstra relevância;
 Observância de outras informações como: existência de referencias bibliográficas dos trabalhos do autor;
 Endereço para contato com autor; se foi derivada de um formato impresso / origem;
 Verificação datas: quando foi produzida; se está atualizada e quando.

k) Adequação da Fonte – tipo de linguagem utilizada e coerência com os objetivos propostos:
 Coerência da linguagem utilizada pela fonte com os seus objetivos e o público a que se destina;
 Coerência do site onde a fonte estiver localizada com seu propósito ou assunto.

l) Liks
• Links internos – recursos que complementam as informações da fonte e pemitem o acesso ás informações e a navegação na própria fonte de informação:
 Clareza para onde induzem;
 Tipos disponíveis: anexos, ilustrações, informações complementares, outras páginas do site
 Atualização dos links, ,apontamentos para páginas ativas;
• Links Externos – recursos que permitem o acesso ás informações e a navegação em outras fontes/ sites.
 Clareza para onde conduzem;
 Devem apontar apenas para sites com informações fidedignas , úteis e apropriadas;
 Tipos disponíveis mais comuns: informações complementares e/ou similares, ilustrações, comercio relacionado, portais temáticos, entre outros;
 Revisão constante dos links, apontando para páginas existentes.

f) Facilidade de uso- facilidade para explorar/ navegar no documento:
 Links
 Que possibilitam fácil movimentação página-a-página, item-a-item, sem que o usuário perca-se ou confunda-se;
 Links suficiente na fonte, que permitam avançar e retroceder;
 Quantidade de clics para acessar a fonte e a informação:
 Da página inicial do site até a fonte: recomendável até três clics;
 Da fonte á informação: recomendável três ou menos clics;
 Disponibilidade de recursos de pesquisa na fonte:
 Função de busca;
 Lógica booleana;
 Índice;
 Arranjo;
 Outros;
 Recursos auxiliares á pesquisa:
 Tesauros, listas, glossários, mapa do site/fonte, guia, ajuda na pesquisa, outros;
 Intrusões de uso;
 Documentação/manuais de fonte de informação para download ou impressão;

g) Layout da Fonte – mídias utilizadas:
 A mídias utilizadas devem ser interessantes
 Tipos de mídias utilizadas: imagens fixas ou em movimento e som;
 A harmonia entre a quantidade de mídias utilizadas nos verbetes ou itens (partes) da fonte é fundamental;
 Coerência entre as várias mídias (texto x som x imagem);
 Imagens com a função de complementar ou subsistir conteúdos e não meramente ilustrar;
 Pertinência com o propósito da fonte;
 Legibilidade (nitidez, tamanho da letra/imagem);
 Clara identificação das imagens;

Na estrutura/apresentação da fonte (layout e arranjo) é importante:
 Haja coerência na utilização de padrões, estética da página, tamanho da letra, cor;
 Os recursos, como a animação, sirvam a um propósito e não sejam apenas decorativos;
 Os recursos, como a animação, sirvam a um propósito e não sejam apenas decorativos;
 As imagens facilitem a navegação e não a dificultem;
 O design do menu seja estruturado para facilitar a busca de informação;
 A criatividade no uso dos elementos incluídos na página Web contribua para a qualidade;
Evite-se o frame, que limita o uso da fonte (espaço de visualização)

h) Restrições Percebidas – são situações que ocorrem durante o acesso e que podem restringir ou desestimular o uso de um fonte de informação:
 Pequena quantidade de acessos simultâneos permitida;
 Alto custo de acesso á fonte de informação;
 Mensagens de erro durante a navegação;
Direitos autorais impedindo o acesso á informação completa.

i) suporte ao Usuário – elementos que fornecem auxilio aos usuários e que são importantes no uso da fonte, tais como:
Contato com o produtor da fonte: endereço ou e-mail;
Informações de ajuda na interface; Help.
j) Outras observações percebidas:
Recursos que auxiliam o deficiente no uso da fonte;
Opção de consulta em outras línguas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A internet, definitivamente ocupou espaço no universo informacional, enquanto ferramenta de armazenamento, recuperação e disseminação de informação, determinado e criado por ela. No entanto, apesar dos aspectos positivos inerentes á própria existência dessa teia comunicacional e informacional, grandes problemas acarretam obstáculos na busca peal posse de uma informação que satisfaça necessidades individuais e coletivas. Entre os principais problemas, como aventado com insistência neste texto, está a dificuldade em delimitar a confiabilidade das informações coletadas, bem como determinar a confiabilidade das informações coletadas, bem como determinar a autoridade de sites que mostram interessados em um área ou áreas do conhecimento humano.

A forma para reduzir, com maior eficiência e eficácia, as incertezas e dúvidas em relação aos problemas da confiabilidade das informações e da autoridade dos seus produtores, foi aqui assumida como sendo a definição de critérios de qualidades envolvendo não só as informações vinculadas a seus produtores – sejam eles físicos ou jurídicos, como também os espaços virtuais onde estão elas potencialmente disponíveis.
Todavia, o enfoque foi direcionado especificamente para as fontes de informação, um vez que a definição de critérios de qualidade insere-se em uma pesquisa mais ampla desenvolvidas pelo mesmo grupo que, neste momento, divulga resultados parciais. Apesar de desmembrados do todo, esses resultados possuem coerência e estrutura própria que permite sua veiculação de maneira independente e isolada do restante da pesquisa.

Cumpre lembrar, finalizando, que o rol de critérios defendidos como adequados para avaliação de fontes de informação na internet não são definitivos. Tal afirmação sustenta-se não apenas no fato de ser esse um ponto vinculado a uma pesquisa maior que se encontram em andamento, podendo, portanto sofrer alterações, mas e principalmente, por ser a Internet um espaço dinâmico assim como todo aparato informático e tecnológico que a compõe. Por exigência de constantes mudanças, todas as analises, discussões e questionamentos dirigidos e tendo a internet como foco, devem reestruturar-se e readequar-se constantemente. Por certo as pesquisas, face á imposição decorrente das rápidas transformações tecnológicas, terão de ser repensadas, buscando metodologias mais condizentes e que respondam a uma situação nova e, paradoxalmente, duradoura.

AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

O Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) dispõe em sua página online as diretrizes para avaliação e tratamento adequado dos documentos provenientes da área médica.

RESOLUÇÃO Nº 22, DE 30 DE JUNHO DE 2005

Dispõe sobre as diretrizes para a avaliação de documentos em instituições de saúde.


Considerando que é de responsabilidade da instituição de saúde a guarda, conservação, consulta, controle e disponibilização do prontuário do paciente para o atendimento médico-assistencial, em todos os níveis;

Considerando que o prontuário do paciente é documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens em qualquer suporte, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência prestada a ele, de caráter sigiloso e científico que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo, resolve:

Art. 1º Recomendar às instituições de saúde a criação e implantação de Comissão Permanente de Avaliação de Documentos.

Parágrafo único. A Comissão referida no caput deve ser criada por ato normativo interno da direção da instituição e publicado em Diário Oficial, boletim interno, ou veículo de divulgação usualmente utilizado.

Art. 2º Consideram-se como requisitos necessários para o desenvolvimento do processo de avaliação:

I - conhecer os objetivos, a estrutura e o funcionamento da instituição detentora dos documentos;

II - conhecer a organização dos conjuntos documentais a serem avaliados, incluídos os métodos de classificação adotados, bem como sua importância para fins de prova, de informação, e de estudos e pesquisas nas áreas das ciências da saúde, humanas e sociais;

III - conhecer a terminologia e os procedimentos da área médica, bem como de suas especialidades;

IV - conhecer a legislação pertinente à concessão de direitos relativos aos indivíduos portadores de necessidades especiais e de doenças graves e terminais.

Art. 3º No que se refere ao estabelecimento de temporalidade e destinação final dos prontuários de pacientes, independente da forma ou do suporte, compete à Comissão Permanente de Avaliação de Documentos:

a) analisar os conjuntos documentais, determinando os respectivos prazos de guarda e destinação;

b) identificar os valores primário e secundário, segundo o seu potencial de uso; considerando por valor primário o uso administrativo para a instituição, razão primeira da criação do documento, e valor secundário o uso para outros fins que não aqueles para os quais os documentos foram criados, podendo ser probatório e informativo;

c) estabelecer critérios para análise e avaliação dos documentos e sua destinação final, considerando os requisitos previstos no art. 2º desta resolução;

d) elaborar Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos, Listagem de Eliminação de Documentos, Edital de Ciência de Eliminação e Termo de Eliminação de Documentos, quando for o caso, e relatório final da Comissão;

e) revisar, periodicamente, a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos, em função da produção ou supressão de novos documentos, e da evolução da legislação e dos procedimentos médicos.

Art. 4º A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos deverá ser constituída por uma equipe multiprofissional da instituição detentora do acervo, com membros efetivos e eventuais, e deverão integrá-la:

a) representantes do Corpo Clínico e da Equipe de Saúde;

b) arquivista ou responsável pela guarda da documentação;

c) servidores das unidades organizacionais às quais se referem os documentos a serem avaliados, com profundo conhecimento das atividades desempenhadas;

d) representante da Comissão de Revisão de Prontuários;

e) representante da área jurídica da instituição;

Parágrafo único. A Comissão poderá solicitar, sempre que necessário, a participação de profissionais ligados aos diversos campos do conhecimento que possam contribuir com os trabalhos de avaliação dos documentos, tais como médicos, historiadores, sociólogos e outros.

Art. 5º A eliminação de documentos, autorizada na Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos, deverá ser efetuada com base nos procedimentos previstos na Resolução nº 7 do CONARQ, de 20 de maio de 1997.

Art. 6º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JAIME ANTUNES DA SILVA

Presidente do CONARQ

[Publicado no Diário Oficial da União, Edição Número 126 de 04 de julho de 2005 - Seção 1

Link: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=73&sid=46

domingo, 24 de outubro de 2010

E24

O E24 é um reality-doc , baseado no formato argentino da produtora Eyeworks-Cuatro Cabezas. O programa tem como objetivo relatar a luta pela vida nos hospitais. A sigla E24 significa Emergência 24 Horas.
A realidade de quem trabalha nos hospitais é uma só: emergência 24 horas por dia. O E24, "docu reality" que estreou na Band no dia 14 de abril de 2009, mostra sem rodeios como trabalham essas pessoas que vivem no limite, lutando para salvar vidas. Sucesso na Itália, Espanha, Chile e Argentina, o E24 chega ao Brasil numa parceria da Band com a Cuatro Cabezas, mesma produtora do CQC. Pela primeira vez na televisão aberta um programa mergulha profundamente num universo onde a linha que separa a vida e a morte é frágil. Dentro dos hospitais, a equipe do E24 acompanha a ação dos médicos e enfermeiros nas salas e corredores diante das emergências que não param de chegar. Fora, ao lado das ambulâncias e bombeiros, as câmeras registram os paramédicos na luta pela vida.

Veja o video ao lado.

sábado, 23 de outubro de 2010

Conceito de Informação

INFORMAÇÃO. CUNHA, Murilo Bastos. Dicionário de Biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Brinquet de lemos, 2008. p 201–205.



Informação: info, information 1. BIB 1.1 Registro de um conhecimento que pode ser necessário a uma decisão. A expressão registro inclui não só os documentos tipográficos, mas também os repográficos, e quaisquer outros suscetíveis de serem armazenados visando sua utilização. 1.2 Informação, na sua definição,mais ampla, é uma prova que sustenta ou apóia um fato. 1.3 Registro de um conhecimento para utilização posterior. 1.4 Dados numéricos alfabéticos ou alfanuméricos processados por computador. 2 BIB COMN INF com a informação podem se realizar diversas operações, tais como: criação, transmissão, armazenamento, recuperação, cópia (em diferentes formas), processamento e destruição. A transmissão da informação é feita numa grande variedade de formas, ente as quais incluem: luz, som, ondas de rádio, sobre o papel. 3 COMN coleção de símbolos que possuem significados. 4. ENG INF TEL uma informação pode ser descrita em termos de sua manifestação física: o meio que a transporta, a exatidão, a quantidade que é transmitida ou recebida. 5. LING a informação pode ser descrita em termos do seu objeto de referência, seu significado e estrutura. i. (assimilação) – medida da informação . i. (entropia) entropia. i. (meidida) i. (necessidade) – necessidade de informação . i. (processamento) – processamento da informação, processamento de dados. i. ( processo) – processo de informação. i. (suprte físico/material) – suporte de informação i. (teoria). – teoria da informação. i. (vício) – viciado em informação i. E documentação período editado desde 1996 pelo Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. I E sociedade Periódico editado desde 1991 pelo curso de Mestrado em Ciência da Informação da Universidade da Universidade Federal da Paraíba . i. adicional further details, further information, supplementary information, supplementary information BIB informação que é necessária ou que veio suprir uma informacional; informação complementar, informação suplementar – leitura complementar. i. adminitrativa – informação gerencial. i. afirmativa – informação para as minorias. i. atualizada timely information BIB informação cujo conteúdo é recente, informação corrente (- ). – Ant: informação desatualizada. i. bibliográfica bibliographical information BIB qualquer dado ou informação relativa a um autor, título, editora e data de publicação de um documento. i. biológica biological information BIB BIO informação sobre da área biologia. O Biological Abstracts é, nesta área, a mais importante bibliografia corrente mundial. i. biomédica informação médica i. bruta – dados originais. i. bursátil – informação sobre bolsas de valores i. catalografica – informação bibliográfica i. científica scholarly information, scientific information BIB COMN 1. Informação decorrente de uma comunicação científica, informação especializada. 2 Informação retrita á comunidade científica. – comunicação científica , documentação científica, informação especializada. i. cientifica e tecnológica (abrev. ICT) scientific and techinical information, scientific and technological information BIB COMN ENG 1. “Elemento simbólico utilizado para comunicação do conhecimento científico e técnico, seja qual for sua natureza (numérica, textual, icônica, etc.), seu suporte material, sua forma de apresentação, etc. A palavra informação neste relatório não difere da palavra documentação; refere-se, ao mesmo tempo, á substância do conteúdo dos documentos científicos, e a existência física. Faz-se, no entanto , uma diferença, quando necessário, entre a informação expressa em linguagens naturais ou documentárias, e os dados científicos em estado natural (brutos), registrados de acordo com sistemas numéricos ou outros” (UNESCO. Unisist guidelines). – comunicação cientfica. 2. informação que serve de matéria prima para a geração de conhecimentos científicos e de tecnologias. i. com valor agregado value added information ADM BIB ENG INF “reposta baseada em pesquisa acrescidas de comentários interpretações, analises técnicas e/ou sugestões de especialistas da área. Pode ter como resultado um texto técnico – relatório -, acompanhado ou não de referências bibliográficas” (ROD, p. 30). i. comercial business information, tradeable information ADM BIB ECO ENG 1. informação sobre empresas, produtos e serviços comerciais, que muitas vezes é paga pelo usuário. – informação econômica, inteligência competitiva 2. conjunto de informações destinadas a subsidiar as atividades das organizações no seu processo de desenvolvimento e que podem ser sobre outras companhias; sobre publicidade; mercados potenciais, nacionais e estrangeiros, dados estatísticos, tanto produzidos pelo governo quanto por instituições não governamentais; sobre tendências de consumo, normas técnicas e patentes e sobre técnicas de gestão (baseada em CAMB, p. 142) - inteligência competitiva. i. complementar – informação adicional i. comunitária community information, local knoweledge BIB informação geralmente processada por uma biblioteca pública e que é relacionada com listas de nomes endereços de instituições, organizações locais ou do bairro.Pode incluir dados e informações sobre lazer , esportes, religião, procura ou oferta de empregos, cidadania ou outros temas de interesse da comunidade, informação utilitárias. – serviço de informação para a comunidade. i. confidencial confidential information ADM ARQ INF informação geralmente inserida num documento confidencial (-) e que somente pode ser acessada ou liberada para pessoas autorizadas i. corporativa informação gerencial i. corrente informção atualizada. i. de acompanhamento follow-up information ADM “informação obtida do monitoramento interno que, aliada á informação etratégica, se constitui em conhecimento estratégico explicito” (ROD, p. 29). i. de agência de notícias syndicated matters COMN material informativo de imprensa comercializado por agencias de noticias, e constituído de notícias e fotografias, publicadas em jornais e revistas. i. de atualização current awereness information BIB forma de informação breve, destinada a alertar os usuários sobre o aparecimento de trabalhos/ documentos de seu interesse. – serviço corrente de alerta. i. de empresas – cadastro, informação comercial. i. de texto completo – documento de texto completo. i. desatualizada outadated information BIB informação que não é mais corrente. Ant: informação atualizada (-). i. digital – informação eletrônica. i. direta – informação factual i. documental documentary information 1. ARQ BIB informação relacionada com documentos ou recolhida em documentos. 2. ARQ “ atividade arquivística que consiste em prover os usuários com a informação anterior ou guiá-los até ela” (GARC, p. 246). i. e sociedade – sociedade da informação. i. econômica busines news ADM BIB ECO informação sobre os diversos aspectos da economia e negócios, nos setores público e privado. – informação comercial. i. eletrônica digiral content, e-information, electronic content, electronic information, online information ARQ BIB INF INTERN informação que está armazenada em CD ROM, disco rígido, base de dados ou na Rede. Fica armazenada em suporte eletrônico legível por maquina e pode conter texto, som ou imagem. A sua denominação, até o final dos anos 1990. era dados legíveis por computador’ (-); conteúdo digital, conteúdo eletrônico. i. em arte art information ARTE BIB estudo especializado da comunicação e disseminação da informação relacionada a assuntos artísticos. “Ela é tanto visual como textual, isto é, pode ser veiculada tanto através de imagens como por meio de palavras , pode ter a forma de figura as , podendo ser estática ou em movimento, através de livros periódicos ou manuscritos. Inclui a representação de trabalhos de artes e textos sobre esses trabalhos, compreende, também, quaisquer informações que possam ser utilizadas para a criação de trabalhos de arte ou que auxiliem na compreensão de um determinado contexto desses trabalhos” (SIL, p. 12) – biblioteca de arte, livro de arte. i. em ciência e tecnologia – informação cientifica e tecnológica. i. em linha – informação eletrônica .i. em química – informação química i. em saúde para comunidade community health information BIB MED provisão de produtos e serviços informacionais relacionados á saúde para a população em geral. i. em tempo real real time information COMN INF INTERN informação transmitida enquanto os fatos estão aocntecendo. i. errônea dirty data, misinformation ADM BIB INF informação que contém incorreções, as quais podem ter sido causadas por negligencias ou por falta de meanismos de controle de qualidade por ocasião da entrada de dados ou na preparação do conteúdo; desinformação. – informação irrelevante. i. especializada specialized information BIB 1. informação reconhecida como útil para determinada área do conhecimento. 2. Informação reltiva a área epecifica do conhecimento. 3. Informação decorrente de comunicação especializada. – comunicação especializada, comunicação tecnológica. i. esportiva Sporting news COMN informação sobre resultados de competição, noticias sobre jogadores e outros aspectos ligados ao esporte em geral . i. estatística – dados estatísticos. i. estratégica strategic information ADM a que permite que a organização faça planos de desenvolvimento. – planejamento estratégico, sistema de informação estratégica. i. factual data documentation, direct documentation, fact data, fact documentation, factual information BIB COMN informação básica ou elementar, que consta de dados concretos fornecidos sobre um assunto, p. ex.: temperatura de ebulição da água, altitude do pico da Neblina, localização do memorial JK EM Brasilia , data de criação dos cursos jurídicos no Brasil. Este tipo é encontrado na Web e em publicação como o Almanaque Abril e o Word Almanac and Book of Facts; dados factuais, documentação direta, documentação factual. Informação direta, informação sobre fatos. - base de dados factuais, demanda de informação, necessidade de informação . i. financeira – informação comercial, informação sobre bolsa de valores. i. geográfica geographical information BIB inormação sobgrion, MI ADM ECO a que é e áreas da geográfica. i. gerencial economic intelligence, managemetn informat a que é gerada, controlada ou disseminada numa organização com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento de seus objetivos de negócios. Esse tipo de informação pode se referir
, p.ex., a recursos humanos, financeiros, controle de estoque e controle de vendas; inteligência econômica. – inteligência corporativa
sistema de informações gerenciais. i. governamental governmet information, offficial information, public ifnromation ADM ARQ BIB informação editada, publicada ou disseminada por organismos público federal, estadual ou municipal ; informação pública. – documento governamental , publicação oficial. i. gráfica graphic information, pictorial information ARTE BIB COMN EDIT INF informação representada PR gráficos ou outras figuras. – infográfica. i. imobiliária real estate information ADM ECO informação sobre terrenos, casas, apartamentos e demais tipos de propriedades imobiliárias. i. impertinente – informação irrelevante. i. industrial. Industrial information ADM BIB ECO ENG produto resultante da tarefa de coletar, avaliar e tornar disponíveis dados sobre o setor industrial e suas operações produtivas, gerando, dentre outros, dados técnico-econômicos, informações sobre tecnologia utilizadas, a estrutura industrial , a produtividade setorial , estudos de viabilidade, dados de investimentos e retorno, implantação de indústrias e transferência de tecnologia. i. industrial e tecnológica information industrial and technologic ADM BIB ECO ENG aquela cuja função é contribuir para aplicação de conhecimento para desenvolvimento econômico, inclusive o desenvolvimento industrial (baseado em AAC). – informação cientifica e tecnológica, informação industrial. i. inválida garbage, hash, trash BIB/RI INF a que não apresenta qualquer interresse ou não tem relação lógica com o processamento em curso ou com a pergunta formulada. – GIGO. i. irrelevante alien, flase drop BIB/RI INF informação recuperada erroneamente, ou seja, informação que não se refere ao assunto solicitado ou á necessidade do usuário ; informação impertinente. Ant: informação relevante. i. jurídica legal information ADM ARQ BIB DIR informação sobre leis, decretos e outras normas jurídicas aprovadas por um município, estado, província ou país. i.legal – informação jurídica . i. legível mecanicamente – dados legíveis por computador. i. legíveis por máquina – dados legíveis por computador. i. local – informação comunitária. i. mecanizavél dado legíveis por computador. i. médica health information BIB MED informação relacionada com a áreas de saúde. As bases de dados MEDILINE E EMBASE são as principais fontes de informação corrente nessa área; informação para a saúde , informação sanitária . i. não-estrategica non strategic information ADM BIB a resultante do monitoramento interno do ambiente da organização. – informação estratégico. i. não-linear – hiperdocumento, hipertexto. i. não- orgânica ARQ ‘informação produzida fora do âmbito da missão de um organismo” (ROUFUN, P.29). Ant: informação orgânica.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Inicio

Este Blog tem como objetivo fornecer informações sobre sistemas de informação na área medica voltados para o publico em geral, mas principalmente para estudantes e profissionais de Biblioteconomia, Sistema de informação e Medica.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Objetivo

Este blog tem como objetivo fornecer informações sobre sistemas de Recuperção de Informção da area médica para o publico em geral e principalmente para estudantes e profissionais da area de Biblioteconomia, Sistema de Informçaõ e Biomedicas.